As olheiras costumam ser uma das principais reclamações feitas aos dermatologistas. Em alguns casos, a queixa acontece por causa da ineficácia dos tratamentos. Mas para removê-las é preciso saber que existem muitos tipos de olheiras. Logo, a forma de tratar cada uma é diferente.
O dermatologista Renato Lima, da Clínica Ferolla Médicos Associados e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica três tipos delas e as formas de tratamento mais indicadas.
Acúmulo de pigmentos acastanhados na pele
Pode ser que elas tenham origem genética. Elas também podem ocorrer por exposição excessiva aos raios ultravioletas, pelo uso de substâncias que deixam a pele mais sensível à luz, como arsênio, hidantal, etc., por vulnerabilidade da saúde da pessoa, como quando ela está em processo de gestação ou está com alguma doença sistêmica. Neste caso, elas também podem ser causadas por algum processo inflamatório no local. Para este tipo, as formas de tratamento mais indicadas são os cremes despigmentantes ou os peelings químicos com pigmento melânico.
Hiper transparência da pele
É o tipo que deixa visível os vasos sanguíneos e a musculatura da região, elas pioram por causa de doenças, desidratação, estresse e falta de sono. De acordo com Lima, neste caso os cosméticos têm efeitos muito baixos. Ele indica o tratamento através de lasers, nos seus mais variados tipos.
Alterações do relevo nas pálpebras inferiores
É quando há uma frouxidão da pele palpebral causada pelo fotoenvelhecimento e presença de bolsa formada por sulco. Para este caso, se a causa for a flacidez, peelings e lasers resolvem, nos piores casos, a cirurgia é necessária. Se for pela presença de sulcos, o melhor método é o preenchimento e se for por depósito de gordura, apenas a cirurgia dá resultado.
Fonte: Itodas
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